Mundo Corporativo e Ambiente de Trabalho: Ainda Vivemos no Fordismo?

18 fevereiro, 2025


 

O quanto ainda carregamos do sistema fordista no nosso dia a dia profissional?


Estamos em 2024, um momento em que muitas empresas exigem o retorno ao trabalho presencial nos escritórios. No entanto, ao observar o ambiente corporativo, percebo um comportamento curioso: as pessoas entram na sala, sentam-se e, imediatamente, mergulham em seus laptops.


Muitas vezes, cumprimento alguém que senta próximo à minha mesa e não recebo resposta. Será que essa pessoa está tão concentrada a ponto de não perceber? Ou será que a cultura corporativa atual desestimula interações simples e humanas?


Claro, existem pessoas mais extrovertidas, mas são minoria. Se alguém resolve olhar para os lados, interagir e criar um ambiente mais leve, parece ser uma exceção, não a regra.


O que leva as pessoas a evitarem o contato visual, a não cumprimentarem os colegas? Será que um simples ato de interação tornaria o ambiente mais agradável?


Curiosamente, fico sem saber como agir. Se cumprimento, será que estou atrapalhando o trabalho alheio? Se não cumprimento, pareço antipático?


Uma vez, ouvi de um gestor: “O mundo corporativo é cruel.” Mas será que precisa ser?


Afinal, o mundo corporativo é feito por pessoas, sujeitos que precisam do outro para se desenvolver, para alcançar um bom desempenho individual e coletivo. Será que a frieza e o distanciamento fazem parte do “profissionalismo moderno”, ou estamos apenas reproduzindo um modelo ultrapassado que já não faz sentido?

 

Por que Consultar um Analista?

18 fevereiro, 2025

O sofrimento psíquico, muitas vezes, é silencioso, solitário e invisível. As pressões do dia a dia, os desafios nos relacionamentos e as dificuldades na comunicação podem gerar um alto grau de ansiedade, tornando a vida mais pesada e desgastante.

 

A Psicanálise oferece um espaço de acolhimento e escuta, permitindo que cada pessoa \ encontre novos caminhos para lidar com suas emoções, sua história e seus desafios. Com esse suporte, torna-se possível olhar para si mesmo com mais profundidade, desvendando aspectos essenciais da própria subjetividade.

 

Esse processo de autoconhecimento não apenas alivia o sofrimento, mas também previne o agravamento de questões emocionais que podem se transformar em sintomas mais intensos, como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, transtornos obsessivos ou doenças psicossomáticas.

 

Consultar um analista é permitir-se esse olhar para dentro - um ato de cuidado consigo mesmo.